Por muito tempo, eu acreditei que todas as pessoas fossem iguais. Pensava que, como seres humanos, todos desejávamos as mesmas coisas: não sentir dor, ser amado, ser aceito, reconhecido, valorizado, prosperar, viver com dignidade e ser feliz.
Mas a vida, o olhar sistêmico e minhas próprias experiências me mostraram outra verdade: somos todos parte de um mesmo todo, mas cada um é único e nem todos querem a mesma coisa e sabe por que?
Podemos imaginar isso como gotas de água e o oceano. O oceano é o todo, aquilo que alguns chamam de Deus, de energia universal, ou ainda dos nossos ancestrais. Cada gota é individual, mas carrega a mesma essência do oceano: pura e divina.
O que muda é a forma como cada gota se expressa.
Não somos iguais em desejos, escolhas e caminhos. Cada pessoa tem sua história, seu destino, não no sentido de uma previsão fechada, mas como uma jornada única, formada por crenças, sentimentos, heranças familiares e experiências de vida, que molda uma pessoa e a torna diferente da outra.
Pense em dois irmãos: vieram do mesmo pai e da mesma mãe, compartilharam a mesma casa na infância, mas podem ser completamente diferentes na vida adulta. Seguem rumos diferentes, sentem a forma de amar e ser amados de forma diferente, suas idealizações e realizações na forma de viver a vida são bem diferentes.
Um pode ser próspero, saudável, positivo e motivado. O outro pode viver sem grandes ambições, enfrentar dificuldades de saúde e prosperidade e ver a vida sempre pelo lado negativo.
Como isso é possível? É é aqui que hoje percebo pelo pensamento sistêmico, que as pessoas não são iguais e isso muda tudo e para melhor.
Porque além da origem comum, cada um carrega lealdades invisíveis, crenças herdadas, memórias ancestrais e escolhas próprias. Somos formados não apenas pelo que vivemos, mas também pelo que nossos pais, avós e antepassados viveram, histórias que muitas vezes nem conhecemos, mas que influenciam profundamente nossa forma de pensar, sentir e agir. E somos muito influenciados pela forma como conseguimos viver a nossa história. E isso faz com que algumas pessoas sintam que não podem mudar a vida e outras consigam mudar com facilidade. É o que chamo de viver no amor que adoece ou no amor que cura.
É justamente aí que o julgamento se torna perigoso: ele tenta encaixar todas as pessoas em um único molde, como se “ser humano” fosse sinônimo de “ser igual”. Mas não é. E isso explica por que tantas vezes sofremos, nos frustramos e nos sentimos deslocados. Pois o julgamento gera exclusão e esta leva a ter mais problemas na vida.
O pensamento sistêmico é libertador porque nos convida a olhar para essa diversidade sem exclusão. Ele mostra que somos todos um, mas cada um é único. E quando compreendemos isso, nos abrimos para o autoconhecimento, a aceitação e o crescimento pessoal.
Quanto menos nos conhecemos, mais nos deixamos moldar por tudo e todos. Quanto mais julgamos, mais nos perdemos de nossa própria essência. Mas quanto mais olhamos para dentro, mais encontramos o fluxo da vida que faz sentido para nós e não para o “modelo” imposto de fora.
Eu sei que nem todos vão entender essas palavras agora, e está tudo bem. Aos que entendem, que bom: siga o seu processo de aprendizado e libertação.
Porque pensar de forma sistêmica é realmente libertador.
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