No pensamento sistêmico/visão sistêmica da vida, aprendemos que nada pode ser excluído.
Mas em muitas famílias, por dor, mágoa ou experiências difíceis, o masculino acaba sendo colocado de lado.
Quando o pai ou a energia masculina é vista através dos olhos da mãe, seja porque ele foi ausente, violento, teve vícios ou traições, muitas vezes os filhos, especialmente as mulheres, assumem uma postura de exclusão.
É como se, inconscientemente, dissessem:
“Já que o masculino não funcionou, eu não preciso dele. Eu mesma dou conta”.
Só que o preço é alto.
A mulher, ao excluir o masculino, acaba substituindo-o:
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Torna-se forte demais, carregando pesos que não são dela.
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Vive sempre cansada, em alerta, julgando os homens ou não confiando neles.
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E, ao mesmo tempo, sente que algo falta… pois dentro de cada ser humano existe tanto o feminino quanto o masculino. Yin e Yang.
👉 O feminino que vem pela mãe, traz a nutrição, a estrutura emocional, o cuidado e o vínculo, os afazeres, o servir.
👉 O masculino que vem pelo pai, garante o movimento, a coragem, a ousadia e a força para ir adiante na vida, o progresso.
Quando um é excluído, o fluxo não acontece. A vida não segue como poderia.
Ou ficamos paradas, sem energia para avançar…
Ou até avançamos, mas sem fluidez, com muito esforço e pouco resultado.
🌺 A mulher com o masculino ferido
Assista o vídeo aqui.
Quando o masculino está ferido dentro da mulher, isso não significa apenas uma relação complicada com os homens, mas um reflexo profundo da forma como ela se conecta com a sua própria energia. Muitas vezes, esse desequilíbrio nasce de padrões familiares, onde o masculino foi visto como agressivo, ausente ou abusivo e, diante disso, a mulher passa a rejeitar ou excluir essa energia em si mesma.
O resultado é uma vida cansada, fragmentada, em que o feminino não consegue fluir livremente, pois precisa assumir papéis que não são seus.
🌑 Alguns sinais comuns:
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Dificuldade em confiar – medo de se entregar em relacionamentos, sempre esperando ser traída ou abandonada.
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Baixa autoestima – sensação de não ser suficiente, necessidade constante de validação externa.
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Excesso de controle – acreditar que precisa carregar tudo sozinha, sem espaço para relaxar ou receber.
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Dificuldade em receber – negar ajuda, presentes ou apoio, por se sentir indigna.
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Relacionamentos disfuncionais – atrair parceiros abusivos, ausentes, ou evitar vínculos por medo da dor.
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Repressão emocional – sufocar raiva, tristeza ou vulnerabilidade, vestindo uma “armadura de força”.
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Desconexão da intuição – priorizar apenas a lógica, afastando-se da sabedoria do sentir.
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Dificuldade em relaxar – viver em estado de alerta, colocando obrigações acima do prazer e do autocuidado.
🌑 O que pode causar o masculino ferido?
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Padrões familiares disfuncionais – quando o masculino é violento, viciado ou ausente, e a filha passa a olhar o mundo com os olhos da mãe ferida.
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Experiências traumáticas – como abusos ou violências, que geram uma couraça de proteção.
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Pressões sociais – que exaltam independência e racionalidade, e fazem a mulher se afastar de sua essência feminina.
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Ausência de modelos saudáveis – a falta de referências de mulheres em equilíbrio e de homens respeitosos e presentes.
🌑 O caminho da cura
O processo de cura não é rápido nem linear, mas um retorno ao equilíbrio entre masculino e feminino dentro de si. É reconhecer que não existe exclusão possível: tudo precisa ter lugar no coração.
Curar o masculino ferido significa:
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Deixar de lutar contra o que é masculino.
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Permitir-se confiar, relaxar e receber.
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Honrar o pai, os ancestrais e a energia que dá direção, coragem e sustentação à vida.
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Reconectar-se ao feminino, com sua intuição, nutrição e amorosidade, sem perder a força do masculino que protege e guia.
Quando esse equilíbrio acontece, a mulher volta a sentir fluidez: a vida se expande, os relacionamentos mudam, e a energia que antes era usada para “segurar o mundo” pode ser canalizada para criar, amar e prosperar.
✨ Por isso, integrar o masculino e o feminino é essencial.
Olhar para o pai e para a mãe, sem julgar, sem carregar as dores deles, é um passo profundo de reconciliação interior.
E essa reconciliação se reflete em tudo:
💜 No meu Curso Online Jornada de Autoconhecimento e Crescimento Pessoal, trabalhamos exatamente isso:
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sair da dependência emocional,
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olhar para as raízes sistêmicas,
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e abrir espaço para que o feminino e o masculino possam coexistir em paz dentro de você.
Porque quando a energia encontra equilíbrio, você sente o verdadeiro fluxo da vida: leve, natural, abundante.
E eu te pergunto:
👉 Como está aí dentro de você? O que sente em relação ao masculino e ao feminino?
Se sentir que algo ainda não flui, talvez seja o momento de olhar para isso com amor e consciência.
✨ Sua vida merece seguir em equilíbrio.
Ajudo as pessoas a mudarem suas vidas através de um novo padrão de pensamentos, sentimentos e comportamentos e assim conquistarem o que elas tanto querem.




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